A Parábola da Festa de Casamento
Mateus 22:1-14
Introdução e contexto:
Esta parábola tem pelo menos três coisas em comum com a que aparece no capítulo anterior de Mateus: a) O contexto é o mesmo. Jesus havia sido rudemente interrompido pelos principais dos sacerdotes e outros líderes religiosos ao ensinar no Templo. No dia anterior Jesus havia purificado o Templo e agora os líderes do mesmo queriam satisfações; b) A parábola tem elementos de alegoria, um estilo um pouco diferente do das parábolas, pois quase todos seus elementos representam um personagem ou segmento da população; e c) A idéia central de ambas as parábolas é o absurdo que representa a rejeição do Filho de Deus (do Filho do Rei nesta parábola e do Filho do Dono da Vinha na anterior). Ao final da história, perguntaremos quem são cada um dos personagens e qual a sua importância na parábola.
A História:
- Jesus continuou falando com eles através de parábolas. Ele disse:
O Reino dos Céus é como um rei que preparou uma festa de casamento para seu filho. Ele mandou seus servos chamarem os convidados para a festa mas eles se recusaram a vir. Depois mandou ainda outros servos para dizer aos convidados: “já preparei o jantar; a carne já está preparada e tudo está pronto. Venham para o banquete!”
Mas eles não estavam nem aí para o convite do Rei e se foram para seus campos e para seus negócios. Outros agarraram seus servos, os maltrataram e os mataram.
O rei se enfureceu e mandou seu exército destruir aqueles assassinos e incendiar sua cidade. O rei então disse aos seus servos: “tudo está mesmo preparado mas os convidados não mereciam este banquete. Saiam por aí e fiquem nas esquinas convidando a todos que encontrarem.”
Então os servos sairam e ajuntaram todos que encontraram – bons e maus – e a sala nupcial se encheu de convidados. Quando o rei entrou para ver os convidados notou um homem que não estava vestindo trajes de casamento. “Amigo”, perguntou, “como foi que você conseguiu entrar aqui sem trajes de casamento?” O homem emudeceu.
O rei então deu ordem a seus servos: “amarre suas mãos e pés e joguem-no na escuridão lá fora onde vai haver choro e ranger de dentes. Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.”
Perguntas para Reflexão e Aplicação:
1) Quem é o Rei e o Seu Filho? Quem seriam Seus servos? Haveria uma diferença entre o
primeiro grupo de servos e o segundo? Quem eram os primeiros e principais convidados?
Que convidados seriam os do segundo grupo? Quais seriam os bons e quais os maus?
2) Por que o rei se enfureceu? O que fez? Há algo de profético nesta parte da parábola?
3) Por que o homem sem trajes de festa de casamento foi confrontado pelo Rei se ele havia sido
convidado? Qual a diferença da ofensa dele e a dos convidados que se negaram a ir à festa?
Que significam os trajes de casamento? [R.: Veja Êxodo 19:10; Zacarias 3:1-7; Apocalipse
19:7-9).
4) O que devemos fazer diante do convite de Deus de recebermos o Seu Filho? Qual deve ser
nossa prioridade: concentrar nos nossos próprios projetos de vida ou estarmos dispostos a
largar tudo para colocar a Cristo em primeiro lugar? E como devemos fazer isto – de modo
casual e leviano ou levando Seu convite à sério, “vestindo os trajes de justiça” que vêm de
Cristo? (Ver Romanos 4:1-8 e Filipenses 3:7-9).
|